Os criadores de suíno do centro-oeste de Minas Gerais estão trabalhando no vermelho por causa do aumento no custo de produção. O alto aumento do preço do farelo de soja, usado na ração, e o preço insuficiente pago pelo mercado não ajuda a repor essa alta. A alta do preço do farelo de soja usado na ração é de 55%.
Outro prejudicado com essa situação é o produtor de carne devido a constante queda no valor pago pela carne.
Em Pará de Minas, uma granja em envia 500 animais para o abate toda a semana. O produtor, Igor Parreiras, fez um empréstimo para poder manter a produção nos próximos dois meses. A falta de capita desse criador é decorrente, em parte, do custo da ração.
Além disso, em algumas regiões de Minas Gerais, nesta semana, a tonelada do farelo de soja chegou a ser comercializada por R$ 1 mil, acarretando num aumento de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os 140 associados da cooperativa também reclamam da situação. Geraldo Resende, diretor da cooperativa, sustenta que não é possível levar adiante a atividade com essa comercialização baixa e insumos altos.
Como reflexo da queda do preço dos produtos, em um ano, o valor pago pelo quilo do animal vivo caiu 17%, na região centro-oeste de Minas Gerais.
Fonte: Globo Rural
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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