A influenza é uma doença respiratória altamente contagiosa, transmitida pelo vírus da família Orthomyxoviridae. Ela é endêmica em diversos países do mundo, inclusive no Brasil e os recentes surtos causados pelo H1N1 colocaram em alerta toda a equipe de vigilância sanitária.
Ela pode se apresentar de três tipos diferentes devido à matriz e proteínas do nucleocapsídio do antígeno, sendo eles A, B e C. Ainda assim o tipo A pode se dividir em HA (hemoaglutinina) e NA (neuraminidase), de acordo com as características antigênicas de suas glicoproteínas de superfície, sendo a forma com maior frequência de contágio e visível resposta imune por parte do animal a HA.
A Influenza A pode infectar várias espécies aviárias, humanos, suínos, equinos, dentre outros mamíferos, enquanto que a B infecta apenas humanos e suínos.
A enfermidade é específica do trato respiratório, pois é onde existe grande quantidade de receptores de ácido siálico, fazendo com que o vírus se replique apenas em células epiteliais da traqueia, tonsilas, mucosa nasal e pulmão.
Seu período de incubação é de três dias e tem uma elevada taxa de morbidade, porém a de mortalidade é baixa. Os principais sinais clínicos são febre em torno de 40,5ºC a 41,7ºC, apatia, inapetência, prostração e anorexia, que resultam em uma perda de peso significativa, têm também os sinais específicos de problemas no trato respiratório como tosse, espirros, conjuntivite, rinite e depressão respiratória. Pode induzir abortos ou natimortos em casos de infecção em fêmeas gestantes.
Observam-se também lesões macroscópicas vermelhas escuras na porção crânio-ventral, edema pulmonar severo, principalmente nos septos interlobulares. Outras anormalidades como pleurite serosa e serofibrinosina podem ser identificadas na necropsia.
O diagnóstico deve ser feito através da associação de diagnóstico clínico e laboratorial, tendo em vista que diversos sintomas e sinais são comuns de quase todas as enfermidades respiratórias.
O controle da mesma é realizado por medidas de biossegurança e vacinação do rebanho.
Fonte: Revista Veterinária e Zootecnia em Minas
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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